quarta-feira, 20 de abril de 2011

Comentários acerca da Matriz Marxista

A matrix marxista tem como principio as lutas de classes sociais refletidas no estado, de maneira que este poder é exercido pela classe dominante, no caso a burguesia.

De acordo com Marx, o movimento da história não seria aleatório ou indeterminado, nem contínuo, se desenvolvia na verdade por meio de contradições, de forma dialética, que se desenvolve no plano das riquezas sociais.

As classes sociais quando entram no processo produtivo causa um resultado da divisão social do trabalho.

Então a classe fundamental de uma sociedade, é aquela ligada ao modo de produção dominante.

As forças produtivas se resumem, ao trabalho humano e meios de produção, já as relações de produção, que exerce o mando e controle do processo de produção, classe social.

O filme “Tempos Modernos” demonstra bem essa visão de exploração do trabalho humano, como meio de produção, onde ocorre um sistema de linha de montagem e especialização do trabalho, com trabalhos monótonos e cansativos, o filme também relata a diferença entre os trabalhadores explorados das industrias, que trabalham para sustentar o luxo dos burgueses.

Para Marx a ideologia dominante seria a ideologia de sua classe dominante, no caso a ideologia da burguesia, classe fundamental da sociedade industrial, proprietária dos meios de produção, e quem transforma todos os fatores de produção em mercadoria.

Além de transformar os fatores em mercadoria, o trabalho humano também vira mercadoria, se dando um valor, a chamada “mais-valia”, na qual a lógica dos capitalistas seria sempre extrair mais dos seus trabalhadores, acumulando capitais, e acumulando riquezas.

Para Marx, todo Governo em uma sociedade de classes seria uma ditadura da classe dominante, porque o estado existia, por causa desta classe, assim, a sociedade vive em uma ditadura da burguesia.

Marx tinha como perspectiva, o comunismo, no qual o proletariado utilizaria a força do Estado para acabar com a sociedade de classes, estabelecendo igualdade entre os homens, podendo os homens serem iguais na abundancia, podendo desenvolver o potencial humano, assim o próprio Estado deixaria de existir, pois perderia sua função, que seria de garantir a dominação de uma classe sobre as demais.






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Referências:

COELHO, Ricardo Corrêa, Estado governo e Mercado, Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração, UFSC, Brasília: CAPES:UAB, 2009, pág. 41 a 50.



Curso: Especialização em Gestão Pública Municipal
Nome: Vinícius Chagas Madureira
Matéria: Estado, Governo e Mercado

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